O CDS-PP defende a isenção do valor do imposto sobre os lucros das empresas (IRC) que seja reinvestido, assim como preconiza a abolição de taxas sobre a factura energética que não tenham a ver com o consumo de energia. “
Tratam-se, explicou o candidato do CDS-PP pelo círculo de Braga, José Paulo Areia de Carvalho, após uma visita à empresa de produtos alimentares Vieira de Castro, em Vila Nova de Famalicão, de “medidas concretas para facilitar o investimento e a criação de riqueza”.
“A Vieira de Castro é um dos símbolos da capacidade exportadora, empreendedora e geradora de riqueza do concelho de Vila Nova de Famalicão e do distrito de Braga”, sublinhou, após uma reunião com Raquel Vieira de Castro”, membro do conselho de administração e responsável pela coordenação, a nível nacional e internacional, da área do marketing e vendas.
Na reunião com a administradora da Vieira de Castro, além de Areia de Carvalho, participaram o ‘senador’ Manuel Monteiro e o vice-presidente da Câmara Municipal e presidente da Concelhia, Ricardo Mendes.
Em Barcelos, Areia de Carvalho visitou a FM Têxteis, que considerou “um exemplo de valor acrescentado, de crescimento sustentável e de adaptação à economia global”, e a Cooperativa Agrícola de Barcelos, cuja solidez económica testemunhou. Já em Guimarães, auscultou anseios e problemas de empresários e trabalhadores. Foi assim, por exemplo, em Guimarães, nomeadamente ao visitar a Interhigiene – Indústria de Produtos de Higiene.
“Visitei várias empresas no distrito de Braga, algumas delas com forte capacidade exportadora, e todas se queixam de não existir qualquer estímulo ao investimento”, resumiu Areia de Carvalho,
“Os empresários que reinvestem os seus lucros no crescimento da empresa são taxados em sede de IRC, o que é uma injustiça. Por isso, como medida de incentivo ao investimento, o CDS-PP propõe que haja isenção total de IRC sobre a totalidade do lucro reinvestido pelas empresas”, explicou centrista
Segundo Areia de Carvalho, “as empresas queixam-se também dos cursos energéticos, que são brutais, sendo que a maior fatia da factura corresponde a impostos e taxas e não propriamente ao serviço prestado pelas fornecedoras de energia”.
“São taxas e taxinhas que não têm rigorosamente nada a ver com o serviço de fornecimento de energia”, considera o candidato, adiantando que, por isso, o CDS propõe que nos custos da energia “sejam incluídas apenas as taxas relativas ao fornecimento de energia”.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)