A CDU defendeu, esta quarta-feira, a inscrição no Orçamento do Estado 50 milhões de euros para financiamento das Associações Humanitárias de Bombeiros (AHB) e um Regime de Financiamento Público Central das Associações Humanitárias de Bombeiros (AHB) por fases, até atingir 75% das suas necessidades financeiras destas, tendo por base a caracterização de risco da sua área de actuação e os meios humanos e materiais.
Estas propostas foram apresentadas por Torcato Ribeiro num encontro com a Real Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vizela, onde pugnou ainda por um “sistema de Protecção Civil eficaz e que valorize os bombeiros”.
Acompanhado pelo candidatos Joaquim Daniel, Catarina Marques e Daniel Marques, o cabeça-de-lista pela coligação PCP-PEV destacou as iniciativas apresentadas pelo PCP e pelo PEV, que, “apesar de não terem contado com o voto favorável do PS, foram aprovadas pela Assembleia da Republica”, nomeadamente a recomendação ao Governo para que adopte as medidas legislativas e regulamentares necessárias para garantir a melhoria dos valores e condições de cobertura dos seguros de acidentes pessoais e de acidentes de trabalho dos bombeiros, por morte ou invalidez permanente, incapacidade temporária e absoluta e tratamentos médico”.
A incorporação nas apólices de seguro da cobertura dos riscos de contágio por doença infecto-contagiosa foi outra das propostas rejeitadas pelos socialistas.
“As forças de integram a CDU apresentaram ainda no âmbito do Orçamento de Estado propostas de reforço financeiro dos apoios concedidos às AHB, passando dos 28 milhões constantes da proposta governamental para 48 milhões de euros, a concessão do direito à reforma dos profissionais das AHB e acesso ao gasóleo verde. Estas propostas foram inviabilizadas pelos deputados do PS e PSD”, realçou.