Francisco Rodrigues dos Santos teve este sábado ao seu lado, numa visita ao mercado de Braga, Manuel Monteiro, antigo líder do CDS-PP. Nuno Melo foram as ausências de Nuno Melo, seu adversário no cancelado congresso de Novembro, justificada por se encontrar em isolamento profiláctico, e de Telmo Correia, líder parlamentar e deputado eleito pelo círculo bracarense.
O presidente dos centristas que afirmou que o CDS é “a direita certa para Portugal, contou, contudo, com a presença dos responsáveis locais, nomeadamente, o líder da Concelhia e vereador na Câmara bracarense, Altino Bessa, o cabeça-de-lista pelo distrito, Areia de Carvalho, e o ex-presidente da Juventude Popular, Francisco Mota, de Braga, e o actual presidente, Francisco Camacho, além de Mário Cunha Reis, porta-voz da Tendência Esperança em Movimento.
“Eu sou um homem satisfeito, um presidente do partido contente com as pessoas que tenho cá”, afirmou quando questionado pelos jornalistas sobre as ausências de Melo e Telmo.
“Todo o CDS está unido em torno de um bom resultado eleitoral”, frisou.
Depois de ter ouvido José Luís Carneiro, número 1 do PS pelo distrito,
com quem se cruzou no mercado, dizer o CDS não pode perder os seus valores, Francisco Rodrigues dos Santos disse ser “do mais elementar bom senso reconhecer que o CDS é um partido estruturante da democracia, fundador do regime”.
Defendeu ainda ser “urgente que a sua força não seja substituída por partidos ‘fanatistas’ populistas, nem por um liberalismo que é em tudo igual à esquerda nos valores e só se diferencia na economia, e não tem preocupações sociais”.
Já sobre a presença das comitivas do PSD e Iniciativa Liberal no mesmo local, apontou que “a direita acompanha sempre a campanha do CDS” porque o partido é “a direita certa para Portugal”.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A) com TSF