A preocupação tem acompanhado os líderes da AD desde que ficaram impressos os boletins de voto. A possibilidade de que alguns eleitores sejam induzidos em erro pelas siglas e acabem por votar no ADN (Alternativa Democrática Nacional) em vez de votarem na AD (que não aparece com esta designação no boletim) é real.
A preocupação aumentou esta semana, depois de algumas pessoas terem começado a votar (comunidade prisional e alguns doentes). No momento de votar, “têm-nos chegado alguns relatos quer do voto antecipado individual, quer do voto antecipado em algumas instituições, da confusão gerada no boletim de voto”, diz-nos Hugo Soares, secretário-geral do PSD. De acordo com este dirigente, houve pedidos de esclarecimento junto dos representantes eleitorais e até pessoas que pediram para votar segunda vez por se terem confundido.
Há várias semanas que se falava neste risco, mas, agora, o que alguns desvalorizavam começou a surgir como um problema sério. De tal forma que vários dirigentes da AD têm feito chegar a figuras com presença na comunicação social o pedido para que alertem para possíveis confusões na hora de votar.
“A democracia não se faz de confusão, faz-se de clareza. É bom que se saiba que no boletim de voto a AD é Aliança Democrática”, reforça Hugo Soares.
O facto de esta semana a tracking poll que a TVI está a divulgar diariamente com a evolução das tendências de voto dar, pela primeira vez, 1% nas intenções de voto ao ADN, fez soar as campainhas de alarme e até houve quem dissesse ao Nascer do SOL que, se não se faz alguma pedagogia, o ADN ainda é a surpresa de 10 de Março com um deputado eleito à custa de eleitores da Aliança Democrática que se enganaram nas urnas.
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