Registou-se um aumentou de 1,5% nos óbitos e de 2% nos casos de infecção. A DGS pondera fazer testes retrospectivos para perceber se já existiam casos de covid-19, em Portugal, antes do início oficial da pandemia no país.
Estão confirmadas 1.105 mortes devido à covid-19 em Portugal, mais 16 nas últimas 24 horas. Em comparação com os dados de quarta-feira, constatou-se um aumento de óbitos de 1,5%.
O número de pessoas infectadas pela doença é agora de 26.715, mais 533 do que no último boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS), o que constitui uma subida de 2%.
O número de pessoas internadas voltou a subir(mais 36), estando agora 874 pessoas hospitalizadas , 135 das quais estão internadas em unidades de cuidados intensivos, menos um nas últimas 24 horas.
Até ao momento, 2.258 pessoas conseguiram recuperar da doença, mais 182 desde o último balanço.
Há ainda 27.318 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde e 2.666 aguardam resultado laboratorial para saber se estão, ou não, infectadas.
Quanto ao número de óbitos, é na região Norte que se registam mais mortes (634), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (230), do Centro (213), dos Açores (14), do Algarve (13) e do Alentejo, que regista um único óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica. A Região Autónoma da Madeira continua sem registar mortes.
TESTES RETROSPECTIVOS
A DGS pondera fazer testes retrospectivos para perceber se já existiam casos de covid-19, em Portugal, antes do início oficial da pandemia no país. “É uma questão muito complexa mas está a ser ponderada de acordo com a informação publicada e com as orientações da Organização Mundial da Saúde [OMS].
A DGS, com o seu grupo de especialistas, está a ponderar a questão”, afirmou a responsável pela autoridade de saúde, Graça Freitas, esta quinta-feira, durante a habitual conferência de imprensa sobre a evolução do surto.
Este tipo de estratégia está a ser usada em França, que já encontrou vestígios do vírus num doente internado com pneumonia em Dezembro num hospital parisiense. A realizar-se em Portugal, o objectivo será o mesmo: testar os doentes com sintomas coincidentes com os do novo coronavírus que tenham sido internados no final do ano passado ou início deste ano.