Um grupo de funcionários da União Europeia (UE) entrega esta quarta-feira na Comissão Europeia e ao presidente do Parlamento Europeu 151 mil assinaturas recolhidas nos últimos três meses contra Durão Barroso e a sua nomeação para o banco Goldman Sachs.
Entre outras medidas, os signatários pedem que Durão Barroso perca a pensão a que tem direito por ter sido presidente da Comissão Europeia e que seja feita uma investigação independente sobre a “integridade” do trabalho do português nos 10 anos que esteve em Bruxelas.
Das 151 mil assinaturas, mais de 10 mil são de funcionários da União Europeia (que tem cerca de 40 mil funcionários). Perto de 70 mil vêm de França, 55 mil da Alemanha e 5 mil de Portugal.
À TSF, um dos funcionários que organizou a petição explica que preferem falar sob anonimato pois temem represálias. As assinaturas serão aliás entregues nas instituições europeias por trabalhadores reformados.
Esta é, aliás, a primeira vez que os seus funcionários da UE promovem uma petição, o que leva os trabalhadores a terem algum receio da forma como as respectivas hierarquias podem reagir.
Além desta petição promovida pelos funcionários da UE, as instituições europeias vão receber ao mesmo tempo outra petição da Transparência Internacional.
Serão mais 60 mil assinaturas contra a nomeação de Durão Barroso para o Goldman Sachs, mas também a pedir a reforma no Código de Conduta da Comissão Europeia.
Fonte: TSF