Em 2017, foram recolhidas 1.037 toneladas de resíduos provenientes das farmácias comunitárias e centros de recepção veterinária, informa a Valormed em comunicado.
Os números são divulgados pela sociedade sem fins lucrativos Valormed, à qual está atribuída a responsabilidade de gestão dos resíduos de embalagens vazias e medicamentos fora de uso ou de prazo em Portugal.
Os resultados representam uma evolução de 7,6% em relação ao ano anterior e um rácio superior a 98 gramas por habitante, o que coloca Portugal em destaque no que diz respeito a esta fileira de resíduos.
“A preservação do ambiente e questões de saúde pública, associadas à necessidade de segurança ligadas a uma eventual comercialização ou utilização indevida de medicamentos, foram as razões que há 20 anos motivaram o sector do medicamento em Portugal, liderado pela indústria farmacêutica e à qual se associaram de imediato os distribuidores farmacêuticos e as farmácias comunitárias, ao criarem uma fileira específica para a recolha e tratamento seguro e adequado deste tipo de resíduos”, diz Luís Figueiredo, director-geral da Valormed.
Todos os resíduos recolhidos foram encaminhados para o seu centro de tratamento, onde foram separados e classificados e, depois, cerca de 42%, correspondentes a materiais recicláveis foram encaminhados para operadores de gestão de resíduos responsáveis pela sua reciclagem, tendo os restantes sido enviados para incineração.