O Campus da Universidade do Minho em Azurém, Guimarães, viu esta terça-feira, posta à prova a sua ‘veia’ solidária ao receber a primeira Dádiva de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula do ano letivo. Uma prova que superou com distinção ao conseguir 133 dadores Inscritos e cinco Recolhas de Sangue para Análise de Medula.
Mas, mais importante que os números – dizem os Serviços Sociais – “foi a sensibilização conseguida, garantindo dadores para a vida”.
“A importância destas campanhas evidencia-se pelo impacto que tem junto dos jovens e dos novos dadores, uma vez que decorre no ambiente universitário, um espaço jovem, com uma grande maioria de pessoas aptas a poderem dar sangue, mais fáceis de sensibilizar e as quais iniciando a sua doação na universidade garantirão muito mais facilmente dadores para o futuro das dádivas em Portugal”, sublinha.
A ação acaba também por ser “uma excelente forma de acolhimento aos novos alunos, aos quais são passados os valores da solidariedade e ajuda ao próximo, um ritual que se pretende que comece com a entrada na Universidade mas depois transponha os seus “muros” e continue como uma atitude pela vida fora”.
Este ano, a decorrer num espaço diferente (onde estava situada a biblioteca), embora num local mais discreto, a comunidade académica não faltou à chamada, estando os elementos da Associação Académica a trabalhar na sensibilização e não deixando que a iniciativa passasse despercebida a ninguém que por ali passasse.
Houve ainda uma novidade: os novos dadores recebiam para além de uma t’shirt, um diploma que atestava a sua primeira vez como dador de sangue. Os que já não eram incipientes recebiam uma t’shirt mas com a mensagem “a minha vida é bela”.
Luís Moreira (CP 8078)