O país precisa de convergência e deve caminhar nesse sentido. As palavras proferidas no final de um almoço que juntou 17 antigos constituintes à mesma mesa no palácio de Belém são de Marcelo.
No dia em que o país assinala 40 anos da Constituição, o Presidente da República lembrou os tempos de 1976, ano da promulgação da Constituição Portuguesa, sublinhando que é “importante” manter o seu espirito.
“A [Assembleia] Constituinte foi um ponto de encontro de partidos muito diferentes e aqui reencontraram-se esses partidos. É bom que haja em Portugal várias alternativas quanto ao governo do país mas é bom que, para além disso, haja uma convergência e um diálogo, uma capacidade de encontro entre todos os quadrantes da vida nacional. Umas vezes proporcionando consensos de regime, noutras circunstâncias permitindo essa convergência. O espirito da Constituição é este: de unidade nacional”, afirmou Marcelo.
O almoço foi uma iniciativa conjunta de Belém e do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, que à saída saudou a união de várias gerações e lembrou os tempos de coesão.
Entre os convidados estavam nomes como Vital Moreira, Jorge Miranda, Diogo Freitas do Amaral, Arons de Carvalho, Manuel Alegre e Basílio Horta.
FG (CP 1200) com RR
