No dia marcado pelos atentados de Bruxelas, já reivindicados pelo auto-denominado Estado Islâmico, em Portugal Marcelo manifestou a sua solidariedade para com o povo belga. António Costa afirma que “por cada atentado que ocorre há dezenas que não ocorreram
O presidente da República enviou uma mensagem ao monarca Filipe da Bélgica dando conta do “ pesar, o repúdio e a solidariedade do povo português”.
Marcelo considera que os ataques na capital belga são um atentado “cego e cobarde que atingiu o coração da Europa”, apelando para que os europeus se unam na “luta pela democracia, pela liberdade, pelos direitos humanos, pela dignidade da pessoa”.
“Eu já tive a oportunidade de transmitir a sua majestade o Rei dos Belgas o pesar, o repúdio e a solidariedade do povo português, e estou a acompanhar atentamente a situação, incluindo a da nossa compatriota ferida durante os ataques”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, apelando à “solidariedade” e “participação permanente dos povos” na construção da “paz, do desenvolvimento e da justiça”, como meio de combate ao terrorismo.
“Por cada atentado que ocorre há dezenas que não ocorreram”
António Costa, numa breve declaração a partir da Madeira, afirmou que o combate contra o terrorismo “é de longa-duração e exige um trabalho em profundidade”, defendendo que a “troca de informações, uma malha cada vez mais fina no cerco de acesso aos explosivos, a vigilância dos suspeitos”, funciona. “Por cada atentado que ocorre há dezenas que não ocorreram”, assegura Costa.
O primeiro-ministro garantiu que não há nenhuma alteração do nível de segurança, mas, avança a TSF, os ministros da Administração Interna e da Justiça estão a coordenar informações e, se for necessário, irão reavaliar a situação.
Fernando Gualtieri (CP 1200)