O presidente do PDR, o advogado e eurodeputado Marinho Pinto não tem a certeza se jantou na noite de 11 de março com o seu vice-presidente, Pedro Grancho Bourbón, à mesma hora em que em Braga o empresário João Paulo Fernandes era raptado.
“Tenho de ir ver na minha agenda em papel que não tenho comigo”, disse.
Bourbón declarou ao juiz que fora a Évora nesse dia para uma reunião partidária, tentando demonstrar que nada tem a ver com o rapto e posterior assassínio do gestor.
“Encontrava-me semanalmente com ele, mas não sei se foi em Lisboa ou se ele foi a Évora, à Distrital”, disse, defendendo que tal nem é importante para a investigação.
Marinho Pinto diz que “há quem queira envolver o PDR numa questão privada” e lembra que os suspendeu como militantes até ao esclarecimento do caso.
Luís Moreira (CP 8078)