O Sindicato Independente dos Médicos mantém o aviso de greve, agendada para 11 de Outubro, e acusa o Governo de “empurrar” os profissionais para esta forma de luta.
“O aviso de greve dos médicos mantém-se, porque o Ministério da Saúde não fez qualquer contraproposta aos sindicatos, a uma proposta feita em Abril deste ano”, afirmou Jorge Roque da Cunha, na assinatura de um acordo sobre carreiras médicas na Região Autónoma da Madeira.
“Infelizmente, estamos a ser empurrados para a greve”, lamentou o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
O SIM e a Federação Nacional do Médicos (FNAM) anunciaram um ciclo de greves em Outubro e Novembro; as de Outubro por regiões (dia 11 no Norte, 18 no Centro, e 25 no Sul) e uma nacional a 8 de Novembro, com concentração de médicos “de bata” junto do Ministério da Saúde.
De uma lista com 25 reivindicações, destaca-se a diminuição do trabalho suplementar nas urgências de 200 para 150 horas anuais, turnos de urgência de 12 horas, em vez de 18, e listas de doentes mais pequenas, descendo dos actuais 1.900 para 1.550.
FG (CP 1200) com TSF