O presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, voltou esta segunda-feira à autarquia depois de ter sido colocado em liberdade na quarta-feira da semana passada onde estava em prisão domiciliária desde 3 de Junho, indiciado dos crimes de corrupção passiva e de prevaricação, no âmbito da operação Teia.
De acordo com o Jornal de Notícias, Costa Gomes apareceu no edifício acompanhado de assessores, afirmando apenas que necessita de se adaptar “às novas dinâmicas de gestão”. O autarca encontra-se ainda proibido de contactar funcionários da Câmara de Barcelos, podendo apenas falar com assessores e vereadores da autarquia.
Na operação Teia, e além de Costa Gomes, são ainda arguidos o entretanto demissionário presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, e a mulher, a empresária Manuela Couto.
O outro arguido é o ex-presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto Laranja Pontes, que entretanto se reformou.
O processo está relacionado com alegados favorecimentos às empresas de Manuela Couto por parte do município de Barcelos e do IPO/Porto, a troco de favores políticos conseguidos por Joaquim Couto.