A ministra da Coesão Territorial considera fundamental o papel das comunidades intermunicipais (CIM) na gestão dos fundos comunitários regionais na diminuição das desigualdades e no desenvolvimento económico e social do Minho.
Falando, em Braga, num jantar-debate sobre ‘A importância da coesão territorial no desenvolvimento económico e social do Minho, uma iniciativa, promovida pela Associação Empresarial do Minho (AEMinho), que juntou empresários e autarcas, Ana Abrunhosa lembrou que o novo programa PT2030 e os cerca de oito mil milhões de euros que estarão disponíveis para os cinco programas operacionais regionais do Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve.
A governante chamou ainda à atenção para a prioridade a dar às pessoas. “Como se faz a coesão territorial sem as pessoas?”, questionou.
No encontro, que contou com a participação do presidente da CIM do Alto Minho, Manoel Batista, e dos vice-presidentes da CIM do Cávado, Mário Constantino, e da CIM do Ave, Antero Barbosa, os autarcas presentes foram unânimes em salientar a necessidade de “mais competências e maior autonomia”, notando que o Estado Central continua “a impor medidas à distância”, a partir de Lisboa, como a obrigação de revisão dos Planos Directores Municipais (PDM).
Ricardo Costa, presidente da AEMinho, salientou a disponibilidade da associação para apoiar as empresas do interior e promover o debate e as discussões sobre a coesão territorial.
Já Ramiro Brito, vice-presidente da AEMinho, aproveitou o momento para destacar a importância da mobilidade de trabalho na região como “ferramenta de desenvolvimento” e desafiar as CIM’s e o Governo a olharem para esta questão com “atenção e pragmatismo”.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)