Os mosteiros de Rendufe (Amares), Tibães (Braga) e Vilar de Frades viram suas candidaturas a obras, que visam dar continuidade às intervenções de consolidação do edificado, aprovadas no âmbito do projecto ‘Mosteiros a Norte’ do Portugal 2020,
O objectivo deste projecto, com um valor global de 2,5 milhões de euros, é melhorar e criar espaços de recepção/acolhimento, reforçar as iniciativas culturais e artísticas, divulgar os espaços monásticos como pólos de atracção no território e atrair novos públicos.
Mosteiro de Santo André de Rendufe, com origem anterior a 1090, foi uma das principais casas beneditinas entre os séculos XII-XIV.
Da obra medieval nada resta devido a reformas posteriores, tendo a igreja sido dotada, em 1551, com 3 naves e capelas laterais. No séc. XVIII a igreja recebeu valiosa talha barroca e foram edificados o claustro e a biblioteca.
Com a extinção das ordens religiosas masculinas (1834) a igreja passou a paroquial. A cerca e demais instalações foram vendidas e posteriormente perdidas num incêndio que consumiu grande parte do antigo mosteiro.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1943.
Em 30 de Abril de 1960 dá-se a derrocada da abóbada e telhado da igreja, provocando grandes danos na decoração interior.Com a intervenção do então IPPAR procedeu-se à preservação das ruínas e do chafariz do antigo convento.