A apresentação das Actas do Congresso de S. Bento e a inauguração da exposição ‘O Trajo e o Trajar no Baixo Minho’ são as iniciativas com que o Mosteiro de Tibães assinala este sábado o Dia de S. Bento, fundador da Ordem Beneditina.
Pelas 16 horas, José Marques apresenta as Actas do Congresso de S. Bento, realizado em S. Bento da Porta Aberta e promovido pela sua Irmandade, nos anos de 2014 e 2015.
“Dia 9 de Julho, como que preparando a festa de S. Bento no Mosteiro de Tibães, em Braga, serão apresentadas as Actas do Congresso de S. Bento que se desenrolou no nosso santuário em 2014 e 2015 e que se revestiu de tanto brilho, tendo sido coroado com a proclamação do santuário como Basílica pelo Papa Francisco em 21 de Março de 2015. Estas Actas reúnem as conferências então proferidas. Apensaram-se homilias do Senhor Arcebispo, então realizadas e o estudo do restauro do templo a que se procedeu para acolher a elevação a Basílica”, afirma, Carlos Aguiar Gomes sobre o documento.
O mesário da Irmandade acrescenta: “Para memória futura, estas Actas não são só um repositório do que disseram ilustres conferencistas como o Prof. Adriano Moreira, Dom Massimo Lapponi OSB, o Prof Frei Dom Geraldo Coelho OSB, a Profª. Ana Martins, o Cón. Doutor José Paulo Abreu ou o Prof Cón. José Marques e outros investigadores como Dom Luís Aranha OSB, Dr. António Afonso, Dr. Paulo Oliveira ou o P. Duarte Nuno Morgado, mas serão um manancial importante de estudos sobre a figura, obra e herança de S. Bento…”.
Trajo minhoto
Às 17 horas é inaugurada a exposição ‘O Trajo e o Trajar no Baixo Minho’.
Iniciativa do Mosteiro de Tibães e da Rusga de S. Vicente de Braga, esta mostra inaugurada no Mosteiro de Tibães em 2005, e após alguma itinerância, volta a Tibães onde está patente durante este Verão.
“Sendo o Trajo há muito considerado “património material”, um outro objectivo desta exposição é o de o elevar à categoria de “património imaterial” – à luz de um conceito mais abrangente e hodierno de “património… por forma a responsabilizar a promoção deste património que é de todos”, diz a Rusga de S. Vicente sobre esta mostra.