Depois do encontro com Altino Bessa, que integra a lista da coligação Juntos por Braga pelo CDS-PP à Câmara, e actual vereador do Ambiente, o Braga para Todos sentou-se agora à mesa com o Bloco de Esquerda (BE). Na agenda do encontro, esteve a inclusão no concelho de políticas de protecção animal, O movimento crítica os “silêncios” de Ricardo Rio e do PS.
De acordo com aquele movimento cívico, o BE assumiu o compromisso de “estar atento” à postura da câmara quando a lei 27/2016 entrar em vigor e “exigir explicações” em caso de incumprimento, sem “dar tolerância” após os dois anos, período para obras no CROA [Centro de Recolha Oficial de Animais, vulgo canil], instalação de salas ou mecanismos para esterilizações.
“O Bloco de Esquerda concorre a estas autárquicas e apresenta várias medidas semelhantes aos apelos do movimento cívico como o CED [Captura- Esterilização-Devolução] para controle da população de cães e gatos, sendo a cirurgia feita no CROA de forma a justificar o avultado investimento de 150 mil euros nas obras requalificação ou, face aos milhares de animais na rua, através de protocolos com clínicas médico-veterinárias da cidade”, diz o movimento.
SILÊNCIO DO PS E DE RIO
Elogiando a posição dos bloquistas, o Braga para Todos contínua à espera de resposta ao pedido de encontro com o PS e a criticar o presidente da Câmara, Ricardo Rio que acusa de não estar a cumprir a lei.
“Em caso de não obteremos resposta em breve, -já estamos há mais de 15 dias a tentar falar com estes partidos- concluiremos que preferem remeter-se ao silêncio e que de facto não respeitam o direito à petição que é um direito universal e previsto na constituição”, diz o movimento referindo-se à petição sobre o projecto CED que reuniu mais de 5200 assinaturas em 20 dias.
“Esperamos que este direito que reivindicamos sirva de exemplo a outros temas e as pessoas não tenham receio de confrontar a câmara, a poder político serve para representar a população e não para os desrespeitar”.
FG (CP 1200)