O Ministério Público está a investigar o presidente do Chega, André Ventura, e o líder parlamentar, Pedro Pinto, por incitamento ao ódio, avançou esta sexta-feira a CNN Portugal. O assessor do partido Ricardo Reis também está a ser investigado.
Os autores da denúncia consideram ilícitas as declarações, defendendo que são “instigação à prática de crime”, apologia da prática de crime” e “incitamento à desobediência colectiva”.
O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, referiu, sobre os tumultos dos +últimos dias relacionados com a morte de Odair Moniz, baleado pela polícia na Amadora, que se as forças de segurança “disparassem mais a matar, o país estava mais na ordem”.
Também o presidente do Chega, André Ventura, disse sobre o agente da PSP que baleou Odair Moniz: “Nós não devíamos constituir este homem arguido; nós devíamos agradecer a este policia o trabalho que fez. Nós devíamos condecorá-lo e não constitui-lo arguido, ameaçar com processos ou ameaçar prendê-lo”.
De acordo com a PGR, o inquérito corre termos no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) Regional de Lisboa.