“Os municípios e as instituições não podem deixar de dar respostas sociais à população, particularmente aos mais desfavorecidos”. A ideia foi defendida, esta quarta-feira, por Firmino Marques durante as Jornadas ‘Cria Impacto – Mobilização para o envolvimento cívico’, que encerraram as comemorações dos 20 anos da Habitat for Humanity Portugal.
Segundo o vice-presidente da Câmara de Braga, responsável pela área social, o município tem feito um trabalho de fundo para “acordar consciências para que a sociedade bracarense não se acomode”.
“A Câmara, no seio da sua rede social, tem tido um papel facilitador e aglutinador de vontades, unindo esforços de cidadãos e instituições em prol de toda a comunidade nas mais diversas áreas de actuação”, referiu Firmino Marques, na sessão que decorreu na Faculdade de Filosofia, e em que participou também a vereadora Sameiro Araújo.
Firmino Marques alertou para a “necessidade de obter mais contributos para resolvermos situações conflituantes e de grande delicadeza como é a vulnerabilidade social a exclusão”, referiu, salientando que a Habitat for Humanity tem desenvolvido um trabalho “de uma grandeza enorme, resultando em mais-valias incontornáveis quer para Braga quer para o país”.
Estas jornadas, que decorreram no âmbito da Capital Ibero-Americana da Juventude, serviram ainda, para que a Habitat for Humanity Portugal, apresentasse o trabalho desenvolvido no âmbito da erradicação da pobreza habitacional, assim como divulgar o trabalho que é feito noutras áreas, como o acolhimento de refugiados, o apoio e criação de estruturas para jovens de regiões isoladas, a inclusão de jovens deficientes na educação e no mundo do trabalho, a liderança de grupos de jovens e o apoio aos mais desfavorecidos.
FG (CP 1200)
