‘Tempus Fugit’, o tempo voa, e o ciclo de conferências da Braga Romana – Reviver Bracara Augusta entra na sua recta final com duas conferências, este fim-de-semana, no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa.
Sábado, pelas 10h00, o professor e investigador Rui Morais (FLUP/CECH) aborda a temática ‘Bracara Augusta: uma cidade de imagens’. As imagens são uma forma de linguagem, representam um sistema de “signos convencionais” que têm de ser lidos e interpretados pelo observador moderno de modo a tentar descortinar a “linguagem romana” e o seu significado.
Nesta sessão acompanham-se as expressões artísticas de Bracara Augusta principiando por uma alusão à sua fundação em época do Imperador César Augusto, até ao momento em que esta se tornou capital provincial e, mais tarde, lugar central do reino dos Suevos.
No domingo, também as 10h00, decorre a conferência ‘Bracara Augusta: Cidade e Território’, com a professora Helena Carvalho (UMinho/Lab2PT/IN2Past).
Esta conferência pretende abordar os processos relacionados com a transformação do território em que se implantou a cidade romana de Bracara Augusta, tendo em vista estabelecer uma articulação entre o âmbito urbano e a nova paisagem rural que emerge da integração desta região no Imperio romano.
Com entrada livre em todas as sessões, o acesso faz-se por ordem de chegada e é limitado ao espaço.
O Ciclo de Conferências ‘Tempus Fugit’ iniciou a 4 de Maio e tem como objectivo propor “um conhecimento mais aprofundado dos costumes, das influências, da cultura, das dinâmicas e do território vivido através de uma imersão na opulenta e eterna cidade”.