António Costa reafirma que será “injusto” se a Comissão Europeia sancionar Portugal pelo incumprimento do défice em 2015. O primeiro-ministro garante que não existe qualquer motivo para ser necessário ‘um plano B’.
Em declarações esta segunda-feira no Centro de Congressos de Lisboa, onde participou na sessão de abertura do encontro Ciência 2016, António Costa defende que é impossível corrigir o que já está encerrado, neste caso o défice de 2015.
“Manteremos com total serenidade a mesma determinação na execução orçamental de 2016, que, como os números têm revelado, está a correr em linha com aquilo que foi orçamentado, não exigindo nem medidas adicionais nem planos B”, respondeu António Costa, depois de ser confrontado com a possibilidade de Bruxelas dar um prazo de três semanas ao seu Governo para corrigir a evolução das contas públicas relativas a este ano, colocando-as em linha com as regras inerentes ao Tratado Orçamental da União Europeia.
Costa escreve a Juncker
António Costa, avança o Pública na sua edição desta segunda-feira. vai enviar uma nova carta ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, defendendo que Portugal não deve ser sancionado pelo défice excessivo. O objectivo é conseguir que a Comissão Europeia não avance com as sanções a Portugal, que poderão ser decididas na reunião desta terça-feira.
Segundo aquele diário, Costa pretende alertar Bruxelas que as penalizações terão graves consequências no futuro do país, reforçando mais uma vez que Portugal está a cumprir os compromissos que assumiu para este ano.
FG (CP 1200) com Porto Canal