A Concelhia de Famalicão do PAN apresentou nova denúncia ao Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA)da GNR sobre mais outra descarga poluente para o rio Ave, no parque de Lazer Calça Ferros, em Pedome.
“Uma vez mais fomos confrontados com um crime ambiental, que aparentemente passa impune.
“As descargas continuam a acontecer e este problema parece não ter fim à vista. Continuamos sem saber as origens das descargas, qual o motivo pelo qual ocorrem, qual a constituição das mesmas, e qual o seu impacto real na biodiversidade do rio”, afirma Sandra Pimenta ao PressMinho.
“As descargas continuam a acontecer e este problema parece não ter fim à vista”, desabafa a líder da Concelhia do Pessoas Animais Natureza.
Sandra Pimenta afirma que “é fundamental entender as causas para arranjar soluções. A existência de atividades industriais não têm de ser incompatíveis com a protecção do meio ambiente, contudo não se pode ignorar que as descargas existem, que têm uma origem e que nos prejudicam a todos e todas”.
O PAN lamenta que Famalicão “pareça estar a voltar às décadas onde o rio era o esgoto de tudo e todos, e que em pleno século XXI e com tantos avanços tecnológicos ainda se assistam a estes cenários lamentáveis”.
“Além da fiscalização que é necessária, a sensibilização sobre os impactos das atividades industriais têm de estar na ordem do dia, identificando-se os problemas e procedendo-se às necessárias adaptações e alterações”, defende Sandra Pimenta.
A Concelhia considera que o Executivo camarário deve igualmente ter “um papel mais interventivo” na protecção dos meios hídricos.
“Não podemos abanar a bandeira de sermos o terceiro concelho mais exportador e assistir a uma total indiferença em matéria ambiental”, considera a porta-voz.
O PAN, assegura, que “continuará a fazer o seu papel de agente interventivo na comunidade, enquanto a Câmara Municipal continuar a fazer de conta que o problema não lhe diz respeito porque extravasa as suas competências, ou não exigindo mais fiscalização, ou até não percebendo junto das autoridades fiscalizadoras que instrumentos é preciso accionar para se identificarem os infractores”, remata a responsável.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)