É já tradição: a entrada num novo ano é sinónimo de aumentos. 2017 não é excepção. São vários os aumentos anunciados ou previsíveis. As rendas, a electricidade, as bebidas açucaradas, o tabaco, os automóveis mais poluentes e as portagens fazem parte da lista dos aumentos.
Fora da listagem ficam, até ver, o pão, o leite e as telecomunicações (aumentadas em Novembro passado). A actualização do preço do gás natural só acontece a 1 de Julho.
O valor das rendas aumenta 0,54%, maior subida desde 2014, já as tarifas de electricidade do mercado regulado sobrem 1,2%, mas os consumidores que já estão no mercado livre beneficiam da mesma redução. A tarifa social da electricidade continua a apresentar um desconto de 33,8% face às tarifas transitórias de venda a clientes finais (antes do IVA e outras taxas), isto é, os preços de referência do mercado regulado.
Depois de três amos inalteradas, as tarifas das portagens vão também aumentar. A proposta das concessionárias aponta para um aumento de 0,84 %.
O aumento previsível para as bebidas com açúcar é de 30 cêntimos por cada garrafa de litro e meio.
O preço do maço de tabaco cresce 10 cêntimos em 2017 para refletir a subida do Imposto sobre o Tabaco (IT).
O Imposto Único de Circulação (IUC) aumenta em média 0,8%. Contudo as subidas podem atingir um tecto máximo entre 6,5% e 8,8% para os veículos mais poluentes. Se os automóveis tiverem emissões entre os 180 e os 250 gramas por quilómetro corresponde a um aumento de 38,08 euros, o que traduz uma subida de 6,5%, enquanto se a marca dos 250 gramas por quilómetro for ultrapassada a factura tem um acréscimo de 65,24 euros, o equivalente a mais 8,8%.
O aumento do Imposto sobre Veículos ronda os 3%.
FG (CP 1200)