A administração do Novo Banco prepara-se para lançar um programa de rescisões amigáveis para 500 trabalhadores, avança a TSF.
O objectivo é completar a segunda metade do plano de reestruturação acordado com Bruxelas e que prevê, no total, a saída de cerca de mil trabalhadores.
No dia 25, a comissão de trabalhadores do Novo Banco denunciou, em comunicado, que o Novo Banco iria fazer um despedimento colectivo de 500 trabalhadores. Na altura, a administração recorrer ao despedimento colectivo mas afinal a via encontrada foi a do plano de rescisões amigáveis.
Esta sexta-feira, a agência de notação financeira DBRS manteve inalterada a classificação de longo prazo do Novo Banco em CCC (elevado) depois de terem sido divulgados os resultados do ano passado, nos quais o banco teve um prejuízo de 980,6 milhões de euros.
Segundo a DBRS, “o financiamento e a posição de liquidez permanecem frágeis com baixos níveis de confiança dos investidores”, pelo que a perspectiva do Novo Banco continua “negativa”.
FG (CP 1200) com TSF