Rui Oliveira, que esta sexta-feira tomou posse como presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) para o mandato de 2020, defendeu o país precisa de Ensino Superior gratuito.
Falando na tomada de posse dos órgãos da AAUM saídos das eleições de 3 de Dezembro, Rui Oliveira afirmou que o governo tem “uma árdua e importante tarefa de reverter o constante atraso no que diz respeito às políticas do Ensino Superior, comparativamente com os seus parceiros Europeus”.
Oliveira, que substitui Nuno Reis na liderança da associação académica minhota, dizendo-se comprometido com a comunidade estudantil, defendeu então que “o nosso país precisa de Ensino Superior gratuito”.
O aumento do financiamento na Acção Social, a redução do valor das propinas e as despesas que os estudantes têm com a alimentação, transportes, alojamento e material escolar são outras das reivindicações de novo líder da AAUM.
Falando para o interior da associação, Rui Oliveira referiu que ainda há um longo caminho a percorrer, visto que “a AAUM é, e será sempre, um projecto inacabado”.
A nova direcção, acrescentou “está ciente da responsabilidade que é defender os legítimos interesses dos estudantes, alicerçada nos princípios da democraticidade, da representatividade e da independência”, e frisou que nenhum membro da academia minhota deve ser alheio ou indiferente para a AAUM. “Consolidar a remodelação da estrutura iniciada no mandato transacto”, é um dos objectivos lembrou.
Já o reitor da Universidade do Minho considerou que “o compromisso da AAUM com os estudantes foi sempre marca de água”. Rui Vieira de Castro desafiou a nova direcção para “o desenvolvimento de iniciativas que promovam uma maior participação da comunidade académica, um obstáculo muito difícil de ultrapassar”.