O Presidente norte-americano, Joe Biden, que participou este domingo na cerimónia do 21.º aniversário dos ataques contra as torres gémeas, garantiu estar comprometido em evitar outro ataque contra os EUA.
Passam, este domingo, exactamente 21 anos desde os ataques terroristas do 11 de Setembro, que provocaram quase 3 mil mortes, cujas famílias participaram na cerimónia anual no Museu e Memorial Nacional do 11 de Setembro (The National September 11 Memorial Museum), em Nova Iorque.
“Nunca esqueceremos, nunca desistiremos […]. O nosso compromisso de impedir outro ataque aos Estados Unidos não tem fim”, garantiu Joe Biden.
O Presidente foi acompanhado por familiares dos elementos de socorro que estiveram no Pentágono no dia do ataque.
“Temos [para com eles] uma dívida incrível”, vincou.
A cerimónia decorre pouco mais de um ano após Biden ter retirado as tropas norte-americanas do Afeganistão.
No entanto, assegurou que o seu Governo continua a perseguir os responsáveis pelos ataques.
Em Agosto, Biden anunciou que os EUA mataram Ayman al-Zawahri, líder da Al-Qaeda que ajudou a planear os ataques.
Os atentados em Nova Iorque, no World Trade Center, em Washington D.C., no Pentágono, e na Pensilvânia, durante o voo 93, levados a cabo pelo grupo terrorista Al-Qaeda, provocaram 2977 mortes, mas depois de mais de duas décadas, ainda não foi feita justiça, com o julgamento a ser continuamente adiado.
Neste momento, são acusados cinco homens, dois sauditas, dois paquistaneses e um iemenita, por terem ajudado os 19 piratas dos quatro aviões. Todos foram detidos e transferidos para prisões fora dos EUA.
Em 2006, foram levados para Guantánamo para serem julgados e, seis anos depois, acusados de conspiração, ataque contra civis, assassínio em violação da lei da guerra, ferimentos graves intencionais, sequestro de avião e terrorismo.
Com MadreMedia e Visão