“Mais seguro e confortável, com melhores infra-estruturas técnicas e logísticas adequadas às novas exigências, funcional, atractivo e com novas valências”. É esta a promessa que a Câmara faz aos comerciantes do Mercado Municipal de Braga. As obras, orçadas em 4 milhões de euros, arrancam em Julho e prolongam-se por um ano.
O concurso público para a requalificação daquele equipamento – cujo projecto resultou de um concurso de ideias e foi, posteriormente, trabalhado pelos serviços técnicos da Autarquia – deve ser lançado no próximo mês de Fevereiro.
No encontrou com os comerciantes, realizado esta quarta-feira, Ricardo Rio, estimou que as obras, orçadas em cerca de quatro milhões de euros e integradas no novo quadro de apoio comunitário, arranquem no mês de Julho, prolongando-se pelo prazo de um ano.
“Queremos criar um mercado de referência na região, onde os sectores tradicionais se misturem com a realização de iniciativas de carácter social, cultural e económico”, afirmou o presidente da autarquia, lembrando que este é “um investimento estratégico para a regeneração urbana da cidade”.
PRAÇA DO PÓPULO E CAMPO DAS HORTAS SÃO ALTERNATIVAS PROVISÓRIAS
Explicando que “não será possível conciliar as obras com o funcionamento do mercado, pelo que estão a ser estudadas alternativas”, Rio adiantou que “em cima da mesa estão neste momento duas localizações: a Praça do Pópulo e o Campo das Hortas.
“Esta é uma questão que será abordada individualmente com cada comerciante. Tudo será possível discutir, caso a caso, sendo que no período em que decorrerem as obras, os comerciantes ficarão isentos de qualquer pagamento à Câmara Municipal”, frisou Ricardo Rio.
Já para o vereador Miguel Bandeira, a par da valorização patrimonial, a intervenção no mercado “vai potenciar a reabilitação dos edifícios envolventes, fomentar a dinâmica comercial e revitalizar a actividade agrícola e pecuária no concelho”.
Miguel Bandeira destacou ainda o facto do ‘novo’ mercado ser totalmente inclusivo. “Hoje fazemos projectos para todos e este garante a acessibilidade total para pessoas com mobilidade condicionada e procura responder às principais incapacidades que possam surgir”, sustentou.
NOVAS VALÊNCIAS
O ‘novo’ Mercado vai continuar a servir o propósito para o qual foi concebido, actualizando-o de forma a responder às exigências de segurança, higiene e saúde em vigor, quer a dinâmicas de negócio actuais, sendo por este motivo acrescidas algumas valências até agora inexistentes no local.
A nível de organização do espaço e distribuição de usos, a praça será totalmente coberta e compreenderá toda a área comercial acessível ao público. A ala nascente dedicar-se-á ao novo uso de restauração e comércio de produtos gourmet, enquanto a ala Sul continuará a ter o seu piso 0 dedicado aos talhos, passando o piso inferior a usar-se para fins logísticos de cargas e descargas e sendo criado um piso superior com quatro salas polivalentes.
A ala poente manterá o seu uso de talho no piso 0 e peixaria no piso inferior, reorganizando-se com o mínimo de alterações possível o restante piso inferior e criando-se um túnel de acesso à praça para cargas e descargas.
FG (CP 1200)