As obras de conservação do centro histórico de Braga aumentaram 39 % entre 2013 de 2017. O número é avançado pela autarquia.
Segundo Miguel Bandeira, vereador do Urbanismo da autarquia, o “aumento significativo” das obras, resulta de “uma nova política” de intervenção no centro histórico.
“Este é o caminho que que Braga quer continuar a trilhar. Este executivo através dos instrumentos que dispõe continuará promover iniciativas de estímulo à valorização patrimonial que vão desde o parecer favorável à isenção de taxas perante obras de conservação; à classificação de imóveis; à valorização, promoção e atribuição de prémio às operações de reabilitação e restauro através do Prémio Municipal de Reabilitação urbana, até ao agravamento do IMI para quem por inercia põe em risco a salvaguarda patrimonial”, vincou Bandeira.
O valor total de isenção de taxas concebido em 2017, para o centro histórico, adianta ultrapassando os 100 mil euros, o que “evidencia uma significativa comparticipação do município para a intervenção privada de salvaguarda do centro histórico”.
Simultaneamente, refere Miguel Bandeira, após a realização de vistorias, “a actualização do processo de majoração do IMI onde 172 imóveis foram identificados como não reunindo as mínimas de habitabilidade e como tal o IMI será agravado penalizando ao nível fiscal quem remete para o abandono e degradação alguns edifícios do centro histórico”.
Fernando Gualtieri (CP 1200)