É “improvável” que o controverso glifosato, utilizado pela Monsanto no seu herbicida Roundup, cause cancro, afirma a Organização das Nações Unidas (ONU). É um golpe para os críticos que pedem que o produto seja banido.
No mês passado, o Parlamento Europeu intimou a União Europeia (UE) a aprovar o uso do glifosato por mais sete anos, em vez dos 15 solicitados pelos reguladores, devido aos receios de que o produto pudesse ser cancerígeno.
Uma análise feita por especialistas em pesticidas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afirma que “é improvável que o glifosato apresente riscos de cancro para humanos, desde a exposição até a ingestão”.
A afirmação parece contradizer um estudo de Março de 2015 da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro da OMS (IARC) que assevera que o glifosato é “provavelmente cancerígeno”.
A OMS refere, porém, que as duas conclusões não são contraditórias. Segundo a organização, o estudo da IARC foi mais intensivo e abordou a possibilidade do glifosato ser potencialmente perigoso para a saúde humana, também em níveis extremamente elevados.
FG (CP 1220) com Lifestyle