Ficaram em prisão preventiva o inspector-chefe no activo e um coordenador da Policia Judiciária (PJ) detidos no âmbito da operação ’Aquiles’, avança a Procuradoria-Geral da República.
O coordenador reformado Carlos Dias Santos e o inspector-chefe da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) Ricardo Macedo são suspeitos de corrupção.
O juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, decretou ainda a prisão preventiva para outros sete arguidos, entre os eles um cabo da GNR destacamento de Torres Vedras, José Manuel Baltazar Silva.
Outros seis arguidos vão aguardar o desenrolar do processo em liberdade. Ficam sujeitos a apresentações periódicas no órgão de polícia criminal mais próximo, não podendo sair do país nem contactar com os restantes arguidos do processo.
O caso ‘Aquiles’ conta ainda com mais dois arguidos, dois advogados que ficaram sujeitos ao termo de identidade e residência.
Em causa estão suspeitas da prática dos crimes de corrupção activa e passiva, tráfico de estupefacientes agravado, associação criminosa e branqueamento de capitais.
O inquérito investiga associações criminosas que importariam cocaína proveniente da Colômbia, que era depois vendida em Portugal e noutros países europeus com o apoio dos dois elementos da Polícia Judiciária.
FG (CP 1200) com RR