A GNR efectuou 87 detenções entre 18 de Agosto de 2019 e 20 de Fevereiro deste ano no âmbito da Operação Artémis que visou a fiscalização ao exercício da caça, com o intuito de prevenir e detectar irregularidades inerentes a esta actividade.
Durante a operação foram detectados 100 crimes e efectuadas 87 detenções, das quais se destacam 45 por exercício de caça em terrenos não cinegéticos, nos terrenos de caça condicionados sem consentimento de quem direito, nas áreas de não caça e nas zonas de caça as quais não se tenha legalmente acesso; e 37 por exercício da caça espécies não cinegéticas, caçar espécies cinegéticas que não constem na lista de espécies que podem ser objecto de caça ou fora dos respectivos períodos de caça, das jornadas de caça e em dias em que a caça não seja proibida ou por processos ou meios não autorizados ou indevidamente utilizados e ultrapassar as limitações e quantitativos de captura estabelecido.
Por exercício da caça sem carta de caçador foram detidas cinco pessoas
Foram ainda registadas 248 contra-ordenações, destacando-se: 59 por durante o exercício da caça o caçador não ser portador de documentação obrigatória: carta de caçador; licença de caça; licença dos cães que o acompanhem; licença de uso e porte de arma e o livrete de manifesto; seguro de caça válido; bilhete de identidade ou passaporte; e 33 por infracções praticadas pelas entidades gestoras das zonas de caça: falta de sinalização das zonas de caça ou em mau estado; incumprimento das normas reguladoras do exercício da caça.
O Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR registou ainda 13 contra-ordenações por falta de registo de cães, e outras tantas por falta de identificação electrónica (chip) em cães.
A operação Artémis teve como objectivo observar o respeito pelas medidas de protecção e conservação dos recursos cinegéticos, tendo em vista a sua gestão sustentável.