A Concelhia de Braga do PAN considera que a Câmara Municipal “peca” por “falta de uma regular comunicação para com as associações e munícipes”. A ideia foi expressa na sequência do encontro que o partido manteve com a Associação Portuguesa de Deficientes de Braga.
No encontro com o presidente Manuel Vieira e a secretária Susana Ferreira da associação, Tiago Teixeira considerou ainda que “falta trabalho conjunto” entre o município e as associações de forma a “ir ao encontro das suas necessidades e preocupações”.
Para o porta-voz do Pessoas Animais Natureza “não se compreende de todo” esta falta de comunicação, já que “estas associações são as primeiras a disponibilizar-se para contribuir para uma cidade mais inclusiva, quer seja para os bracarenses, seja como para quem nos visita”.
Na reunião, que visou conhecer melhor o trabalho desenvolvido pela associação, os seus desafios actuais, tanto os permanentes, como os novos derivados da pandemia, Tiago Teixeira referiu que a Concelhia tem reunido com várias associações de diferentes âmbitos sociais e civis, “no sentido de colaborarmos na construção efectiva de uma cidade melhor para todos os bracarenses”.
“Ao contrário do que erradamente se pensa, o PAN tem uma componente social fortíssima”, afirmou, vincando que “a primeira letra da sigla PAN significa Pessoas e não Partido, pelo que existe uma clara espinha dorsal programática assente na área social, a qual se foca em estabelecer contactos para a criação de uma comunidade e cidade o mais inclusiva possível”.
Contudo, acrescentou, ao nível local “é sintomático que a actual autarquia iniciou o seu primeiro mandato com algumas boas propostas ao nível do avanço na mobilidade reduzida e acções relativamente a tornar a cidade mais irrestrita para todos, mas sem aparente justificação foi deixando ao esquecimento e focando-se somente no centro da cidade, esquecendo as limitações das zonas periféricas e mobilidade”.
Frisando mais uma vez a “falta de uma regular comunicação para com as associações e munícipes”, Tiago Teixeira finaliza “esperando que cada vez mais seja possível potencializar a disponibilidade da sociedade civil para construir uma evolução clara em Braga”.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)