“A Feira do Livro de Braga precisa de outras condições de conforto, de uma programação mais rica. Do que não precisa é da concorrência de outros eventos culturais”, afirmou Paula Nogueira. A candidata do Bloco de Esquerda (BE) critica ainda a coincidência do certame com o Mimarte, Festival de Teatro de Braga.
A cabeça de lista do BE às próximas Eleições Autárquicas, acompanhada por outros dirigentes e candidatos, esteve na Avenida Central, ouviu alguns expositores e testemunhou o calor que se faz sentir quando o tempo aquece.
Paula Nogueira lembrou que o BE, mas também o CEM (Cidadania em Movimento), sempre se bateram para que a Feira do Livro viesse para o centro da cidade. Mas reconhece que “os extremos de temperatura que se verificam nesta altura do ano, e a falta de sombras da avenida Central, obriga a autarquia, em diálogo com os expositores, a equacionar algumas melhorias, seja a mudança de local, para uma zona mais sombreada, seja a instalação de uma tela ou de uma rede, que permita sombrear a feira, seja através de sistemas de refrescamento artificial”.
A programação e a concentração, sobretudo dos nomes mais sonantes nos fins-de-semana foi outro dos reparos feitos por Paula Nogueira, que considerou que “essa programação deveria ser mais espalhada pelos dias da semana para gerar uma atractividade permanente”.
Paula Nogueira lamentou, ainda a coincidência da realização da Feira do Livro com o Mimarte, “o que revela, uma vez mais, a pouca competência e bom senso do pelouro da cultura, e a falta de articulação com a Invest Braga, a quem, aliás, a organização da Feira já devia ter sido retirada, porque, está visto que o negócio deles é números, não é cultura”.
FG (CP 1200).