Lesões “graves na cabeça, pescoço e coluna” terão sido a causa da morte no domingo do piloto Paulo Gonçalves, na sequência de uma queda na sétima etapa do Rali Dakar, adiantou fonte da equipa à agência Lusa.
A mesma fonte da equipa Hero, pela qual alinhava o piloto de Esposende, explicou que, neste momento, estão a ser “tratados todos os trâmites burocráticos necessários” para a libertação do corpo, algo que “deverá acontecer ainda hoje [segunda-feira]”.
Espera-se que a trasladação dos restos mortais do piloto aconteça, “na melhor das hipóteses”, na terça-feira.
Entretanto, familiares e amigos do piloto, comunicaram, esta terça-feira, através das redes sociais, a realização do funeral no cemitério de Gemeses, em Esposende, “em data a anunciar”.
O piloto Paulo Gonçalves faleceu este domingo, aos 40 anos, na sequência de uma queda na sétima de 12 etapas da 42.ª edição do Dakar, naquela que era a sua 13.ª participação.
Segundo explicou a organização e foi possível ver nas imagens difundidas pelas televisões, o local era uma recta em que os pilotos seguiam “a alta velocidade”, e em que, segundo o piloto australiano Toby Price (KTM), havia “uma lomba”.
O piloto português foi encontrado “inconsciente e em paragem cardiorrespiratória”. O óbito foi declarado já no hospital de Layla.