O PCP defende o reforço do apoio social para os trabalhadores em situação de desemprego através das condições de atribuição, montante e duração do subsídio de desemprego.
A reivindicação comunista foi apresentada após uma reunião de responsáveis do partido com Instituto de Emprego e Formação Profissional de Famalicão, onde foram informados de “uma ligeira redução” do desemprego face aos dois anos anteriores.
A delegação do PCP, que incluía Tânia Silva, eleita pela CDU na Assembleia Municipal famalicense, considera, contudo que, considerando um cenário de incerteza económica e que o emprego criado “continua a ter por base a precariedade laboral e os baixos salários”, ainda “há muito a fazer em defesa dos trabalhadores”.
A título de exemplo, Tânia Silva assegura que em Famalicão se “verificam casos de trabalhadores empregados a passar dificuldades económicas, em que o salário não chega ao fim do mês, realidade que afecta particularmente os jovens, incluindo os que possuem formação superior e que são sucessivamente confrontados com a imposição de contratos a prazo, falsos recibos verdes e exploração”.
A delegação comunista defende que a necessidade de adoptar medidas, avisando, no entanto, que “o empreendedorismo não é tábua de salvação para todos os desempregados”.
PCP garante que continuará a propor no Parlamento o alargamento do período de atribuição das prestações, a majoração de 25% destas prestações em situações de desemprego de ambos os membros do casal ou no caso de famílias monoparentais, a redução do prazo de garantia e o reforço dos valores.
Fernando Gualtieri (CP 7889)