A existência de placas com amianto nas coberturas das escolas 2/3 de Prado e Vila Verde preocupa o PCP. Os comunistas querem saber quando o Ministério da Saúde avança com a renovação ou requalificação daqueles estabelecimentos de ensino.
“Estão previstas intervenções? Para quando?”. Estas são duas das questões que a deputada comunista Carla Cruz fez chegar ao ministério tutelado pelo bracarense Tiago Brandão Rodrigues através da Assembleia da República.
Ao que o PressMinho apurou, o estado de degradação e, sobretudo, a existência de placas amianto, vulgarmente conhecidas por fibrocimento, um material associado ao cancro pela Organização Mundial da Saúde e União Europeia, há que muito que foram comunicadas a sucessivos governos e às autoridades de saúde, quer pelas juntas de freguesia e autarquia e quer por responsáveis escolares.
Em Janeiro passado, Tiago Brandão Rodrigues admitiu atribuir à Parque Escolar, E.P.E. a responsabilidade pela remoção do amianto em todas as escolas públicas sinalizadas para receberem essa intervenção, o que, no casos destes dois estabelecimento, não ainda aconteceu.
O requerimento de Carla Cruz, eleita pela CDU por Braga, surge na sequência de um encontro com António Vilela. O presidente da Câmara vilverdense manifestou, então, a sua preocupação com o estado de conservação daquelas escolas frequentadas por milhares de alunos.
A escola básica 2/3 de Prado entrou em funcionamento no ano lectivo de 1984/1985, tendo sido ampliada em 1991/1992, data em que foi construído um pavilhão didáctico. Desde essa data que não são realizadas obras de requalificação, o mesmo acontece com a 2/3 de Vila Verde. O amianto continua lá.
Fernando Gualtieri (CP 1200)