Pedro Nuno Santos considera que os documentos revelados pelo Observador sobre a Spinumviva, que alegadamente provam a prestação de serviços da empresa, deixam “mais dúvidas do que esclarecimentos” e acusa o primeiro-ministro em gestão de ter tentado uma “comissão privada de inquérito”.
“Achar que essa notícia encerra um tema é não ter percebido mesmo nada do que aconteceu. Teríamos esta situação caricata, que era os inquiridos escolherem a quem dão os documentos, que documentos dão, em que timing e de que forma. Era uma espécie de comissão privada de inquérito que não é feita com o PS. Neste caso, é feita com um órgão de comunicação social”, atirou o secretário-geral do PS, em declarações aos jornalistas, a partir da sede do partido, no Largo do Rato.
Mas Pedro Nuno Santos, que diz ter lido a notícia, defende que “ficam mais dúvidas do que esclarecimentos”: desde logo, quem são os restantes clientes da empresa do chefe do Governo em gestão e quais os serviços prestados. Certo é que os vários ministros que compõem o actual Executivo partilharam a notícia do Observador, alegando que não ficam quaisquer dúvidas. Mas o líder do PS deixa uma sugestão.
“Muito importante era que os ainda membros deste Governo – presidente da Assembleia da República incluído – se sintonizassem com os portugueses e levassem a sério aquilo que os portugueses das mais diversas formas vão dizendo sobre as dúvidas que têm sobre os casos que envolvem o primeiro-ministro”, recomenda.
Com TSF