Os inspectores da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPCW, na sigla em inglês) acreditam que tenha sido usado cloro durante um ataque em Fevereiro em Saraqib, na província síria de Idlib.
Segundo a Reuters, a organização não avança quem recorreu a este gás, mas os testes laboratoriais revelaram que “foi libertado cloro de cilindros por impacto mecânico” no bairro de Al Talil, em Saraqeb.
Amostras recolhidas na região revelam também “uma presença pouco habitual de cloro no ambiente local”.
Em um comunicado, a organização com sede em Haia lembrou que a missão da OPAQ é determinar “se armas químicas foram utilizadas”, mas seu trabalho “não inclui identificar quem é o responsável”.
Os peritos estão em território sírio desde o início de Abril para averiguar o uso deste tipo de armamento proibido, em especial o alegado ataque de armas químicas que a 7 de Abril provocou mais de 40 mortos e 500 feridos em Douma, mas ainda não divulgaram qualquer relatório sobre este ataque.
Em resposta a este alegado ataque com armas químicas por parte do governo de Bashar al-Assad, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido realizaram na madrugada de 14 de Abril uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria.
O governo sírio nega qualquer uso de armas químicas e a Rússia também garante que não teve qualquer envolvimento.
Fonte: TSF