A Polícia Judiciária de Braga apreendeu bens, imóveis e móveis, de cerca de três milhões de euros, aos arguidos António Vilela e João Luís Nogueira, na operação relacionada com alegados crimes de corrupção, de abuso de poder, prevaricação e participação económica em negócio, apurou O Vilaverdense.
As autoridades judiciárias consideram, na sequência de uma perícia a todos os bens de ambos os indiciados – não foram ainda revelados quais os valores que dizem respeito, concretamente, a cada um dos arguidos – que esses bens “resultam de rendimentos incongruentes”, face ao património que declaram.
O procurador Heitor Rigor Rodrigues, magistrado especialista a investigar ‘crimes de colarinho branco’, conseguiu o arresto de tais valores, através do Gabinete de Recuperação de Activos (GRA) da Directoria do Norte da PJ e que é constituído por inspectores da Polícia Judiciária e peritos das Finanças.
ARGUIDOS DESMENTEM SUSPEITAS
António Vilela e João Luís Nogueira negaram à juíza de instrução criminal de Braga, Magda Cerqueira, qualquer tipo de “comportamento ilícito” com as suas actividades políticas e profissionais, desmentindo as suspeições que o director-geral da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV), que é também presidente do clube bracarense de andebol ABC, tivesse, de alguma maneira, “corrompido” o presidente da Câmara Municipal de Vila Verde.
JG (CP 2015)