A PJ de Braga esteve na última semana na Câmara de Braga a recolher dados do processo de licenciamento da obra de prolongamento do túnel da Avenida da Liberdade.
Os processos visados – disse ao PressMinho fonte ligada ao caso – envolvem o período da gestão de Mesquita Machado.
O inquérito, que partiu de uma queixa do PS/Braga contra o atual presidente da Câmara, Ricardo Rio, alargou-se ao anterior mandato socialista e a todo o processo de adjudicação da obra à Britalar, em 2008.
Em causa está a possibilidade de ter havido favorecimento da empresa vencedora do concurso público, ou de ter havido financiamento partidário.
A queixa judicial foi feita contra o autarca da coligação PSD/CDS em 2014 por Hugo Pires, vereador do PS, na sequência do pedido da construtora Britalar, de pagamento de 1,1 milhões de obras a mais na ampliação do túnel da Avenida da Liberdade. O autarca do PSD deve ser ilibado no caso.
A empreitada foi lançada em 2008 por Mesquita Machado e o vencedor apresentou um orçamento de 2,9 milhões de euros, inferior em cinco milhões aos que foram propostas por dois outros consórcios de Braga.
A acentuada diferença causou, na ocasião, estranheza nos meios empresariais já que o consórcio ‘Domingos da Silva Teixeira, SA’/’Alexandre Barbosa Borges, SA’, apresentou o preço de 7,809 milhões de euros), enquanto a firma ‘Arlindo Correia e Filhos, SA’/’Europa Ar-Lindo, SA’, fazia a obra por 7,901 milhões.
Luís Moreira (CP 8078)