A Câmara de Braga assinou esta quarta-feira uma adenda ao acordo de parceria com o Plano Nacional de Leitura, que permite elaborar o Plano Local de Leitura de Braga.
Com este novo compromisso, foi criado um grupo de trabalho que conta com um conjunto alargado de parceiros, nomeadamente agrupamentos de escolas, juntas de freguesia, universidades, empresas, bibliotecas, unidades de saúde.
“Com este grupo conseguimos estruturar um plano de trabalho e um conjunto de intenções absolutamente fundamentais para transformar de forma positiva o nosso território e afirmar a política municipal de promoção e capacitação para a leitura, a escrita e as literacias”, afirmou Lídia Dias, vereadora da Educação.
“O grande objectivo é colocar as pessoas a ler mais, tornando Braga numa cidade de leitura”, referiu, explicando que “será efectuado um diagnóstico das instituições e dos hábitos de leitura dos cidadãos”.
Este “trabalho em rede” tem na Universidade do Minho um parceiro estratégico para “traçar a radiografia” do concelho que, através de estudo científico, irá analisar os dados para que no terreno seja feito um trabalho positivo e que crie o impacto desejado. “Este grupo de trabalho já reuniu e traçou um conjunto de objectivos e, a partir de Janeiro, irá desenvolver uma série de actividades que nos levará a bom porto”, salientou Lídia Dias.
Na cerimónia, que contou com a presença da comissária do Plano Nacional de Leitura, Teresa Calçada, o presidente da Câmara, Ricardo Rio, referiu que esta abordagem de “territorialização das políticas e de envolvimento dos agentes mais próximos das comunidades” é um sinal “extremamente positivo” e foi com “muito entusiasmo” que o município abraçou este desafio.
“Em Braga a literatura tem tido um espaço privilegiado na actuação municipal com iniciativas de diversa natureza. A leitura é um instrumento fundamental enquanto veículo de aprendizagem e elemento de desenvolvimento cultural de um território que hoje se posiciona como uma cidade que quer ser uma referência na dinâmica cultural para o país, para a Europa e para o mundo”, concluiu Ricardo Rio.