No próxima mais próxima sexta-feira integrado nas Comemorações do Dia de Ponte de Lima, o Teatro Diogo Bernardes apresenta, pelas 22 horas, o concerto pela Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana, sob a direcção do maestro sargento-mor Marco Ferreira e com a participação da soprano Ana Cosme.
Os bilhetes encontram-se à venda no Teatro Diogo Bernardes (2 euros) e todas as informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.
A Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, num esforço pioneiro em Portugal (a nível de bandas militares) de modernização e versatilidade e para melhor cumprir a sua missão, decidiu alargar a sua composição instrumental aos naipes de cordas que ainda não possuía: violinos e violas. Tendo desde logo a anuência do seu Comando, em Março de 2008 passa assim a integrar nos seus quadros, 3 violinistas e um violetista.
Foi então criado um pequeno Grupo de Câmara constituído por 3 violinos, uma viola e um violoncelo, que desde logo encetou intensa actividade, realizando concertos em cerimónias oficiais ou a convite de entidades várias, de cariz mais intimista.
Este pequeno agrupamento veio substituir o anterior, composto essencialmente por instrumentos de sopro, ao qual se juntavam um violoncelo, um contrabaixo e uma harpa, e que vinham realizando concertos desde há décadas, um pouco por todo o país. Este agrupamento integrava os chefes de naipe da banda sinfónica, e recebeu desde sempre os mais rasgados elogios pelo seu empenho e profissionalismo.
De destacar de entre os variados e inúmeros concertos realizados, uma deslocação em 2002 a Bruxelas, por ocasião das comemorações do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Em 2009 o leque de instrumentistas do novo Grupo de Câmara é alargado, e passa a integrar seis violinos e 2 violas, aos quais se juntam os violoncelos e contrabaixos de cordas necessários para a execução do programa a designar em cada ocasião. Com esta constituição pode-se já falar de uma pequena orquestra de câmara que, integrando sempre que necessário instrumentos de sopro, pode assim interpretar a quase totalidade do repertório barroco e clássico existente.
Assim, e desde a sua recente constituição, seja sob a forma de grupo de câmara ou de orquestra de câmara, foram já realizados dezenas de concertos em locais como a Assembleia da República, Academia Militar, Museu da Presidência da República no Palácio de Belém, Ministério da Cultura no Palácio da Ajuda, Messe de Oficiais da GNR no Quartel do Carmo, Messe de Oficiais da USHE, ou o Ministério da Administração Interna na Praça do Comércio e várias salas de espectáculos em todo o país.
A Orquestra de Câmara, para além do seu chefe e maestro titular, capitão João Afonso Cerqueira, foi igualmente dirigida pelo Sub-Chefe, Sargento-Mor Armindo Luís e por maestros civis de elevada craveira musical, como o maestro Alberto Roque e Jean-Sébastien Béreau.