O primeiro-ministro português anunciou, nesta quarta-feira, que Portugal vai aumentar o investimento em defesa em 2029 para 6 mil milhões de euros, de forma a atingir os 2% do Produto Interno Bruto acordados com a Nato. Montenegro anunciou ainda um reforço de 95 milhões de euros em apoios para a Ucrânia.
À chegada à cimeira da Aliança Atlântica, que se realiza em Washington até quinta-feira, Luís Montenegro reiterou o compromisso de antecipar em um ano, para 2029, o objectivo de alcançar “um quantitativo de despesa no Orçamento do Estado equivalente a 2%”.
Para isso, disse, foi formalizado “um plano credível” através de uma carta enviada a secretário-geral da Nato, “na qual estão também expressas as componentes que incorporam esse esforço, desde logo a componente humana de recrutamento e retenção de pessoal nas Forças Armadas Portuguesas e também o apoio a ex-combatentes”.
Segundo o primeiro-ministro, esse esforço vai fazer com que a actual despesa de Portugal na área da defesa, “que ronda os 4.186 milhões de euros, possa atingir cerca de 6.000 milhões de euros em 2029”.
“O que estamos a falar é de um esforço acrescido correspondente a cerca de 400 milhões de euros por ano”, afirmou.
Ainda na mesma cimeira da Nato, Luís Montenegro anunciou um reforço de 95 milhões de euros em apoios para a Ucrânia. O primeiro-ministro diz que se trata de uma ajuda necessária num tempo crucial.
Com SIC Notícias