De acordo com o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) desta sexta-feira foram registados mais 451 infecções. Trata-se do pior registo desde 8 de Maio, quando se registaram 553 casos. No Norte o número casos positivos à covid-19 duplicou nas últimas 24 horas.
O número de óbitos aumentou em seis, um aumento de 0,4%. Já os casos positivos de infecção subiu 1,1%.
Como tinha acontecido quinta-feira, quatro das novas mortes foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), uma no Norte e outra no Alentejo. São cinco homens (um sexagenário e quatro com 80 anos ou mais) e uma mulher, também com pelo menos 80 anos.
Nas últimas 24 horas, foram registados mais 451 casos de infecção, havendo agora 40.866 infectados.
Dos novos contágios, 339 registaram-se em LVT (que soma um total de 18.106 infectados), o que equivale a 75,2% do total. O Norte soma mais 69 casos, mais do dobro do que o aumento de quinta-feira, registando, no total, 17.441 infectados.
O Alentejo regista mais 40 casos (449) e região Centro tem mais um (4055). O Algarve, região onde houve um surto recentemente, não registou mais nenhum caso nas últimas 24 horas (574 no total). Os Açores têm mais dois casos (148) e a Madeira continua com o mesmo número nas últimas 24 horas (92).
Há 457 pessoas a receber tratamento hospitalar (mais 21), 67 das quais em unidades de cuidados intensivos. Há, por outro lado, 26.633 casos recuperados, mais 251.
NÚMEROS NO MUNDO
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 487.274 pessoas e infectou 9,6 milhões em todo o mundo desde Dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos esta sexta-feira pela agência de notícias francesa até às 11h00 de Lisboa, morreram pelo menos 487.274 pessoas e há mais de 9.604.040 infectados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em Dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 4.770.300 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflecte apenas uma fracção do total real de infecções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.