Portugal regista 820 vitimas mortais e 22.353 casos confirmados com o novo coronavírus, segundo o boletim da DGS deste quinta-feira. Internados continuam a diminuir e recuperados a aumentar, enquanto Portugal passa a barreira dos 300 mil testes. Deste do inicio da pandemia morreram 327 pessoas nos lares.
Morreram mais 35 pessoas (mais 4,4%), o que faz com que já tenham sido declarados 820 óbitos no país, desde o início da pandemia.
Registaram-se também mais 371 casos de infecção pelo novo coronavírus (um crescimento de 1,7% face a quarta-feira), que somando aos anteriores contabilizam um total de 22.353.
Recuperaram 1201 doentes (mais 58 nas últimas 24 horas).
Em Portugal, estão internadas 1.095 pessoas (menos 51 que esta quarta-feira), destas 204 encontram-se nos cuidados intensivos (menos três). O que significa que estão a ser tratadas em casa 86,1% dos doentes.
Aguardam resultados laboratoriais 4.048 pessoas e estão em vigilância pelas autoridades de saúde mais de 30 mil.
No total, há agora 475 vitimas mortais na região do Norte (que tem 13.382 casos confirmados), 179 no centro (3084 infectados), 146 em Lisboa e Vale do Tejo (5.194), 11 no Algarve (318), 8 nos Açores (109), um no Alentejo (181). A Madeira é a única região do país que não regista mortes, tem 85 casos, tal como quarta-feira.
327 MORTES EM LARES
A taxa de letalidade geral do país é esta quinta-feira de 3,7%, sendo de 13,3% nas pessoas acima dos 70 anos – as principais vitimas mortais. Em lares, ocorreram até agora, 327 óbitos, indicou esta quinta-feira a directora-geral da Saúde em conferencia de imprensa diária de actualização de informação sobre a pandemia em Portugal.
“Nos lares ocorreram 327 óbitos, sendo que a distribuição pelo país é de 180 na região Norte, 106 no Centro, 39 na zona de Lisboa e Vale do Tejo, um caso no Alentejo e outro no Algarve”, disse Graça Feitas.
Segundo a directora-geral da Saúde, a percentagem de casos de covid-19 na população mais idosa que vive em lares “é relativamente pequena”, lembrando, contudo, que esses espaços têm uma grande concentração de pessoas e que é fácil a propagação da doença, mesmo tomando as devidas precauções e as medidas de saúde já anunciadas.
MUNDO
Desde que o novo coronavírus foi descoberto na China no final do ano passado, morreram 185.059 pessoas em todo o mundo por causa desta doença segundo dados oficiais, actualizados às 10h01 desta quinta-feira.
De um total de 2.653.808 infectados, 727.844 recuperaram e são dados como curados.
Os Estados Unidos da América são o país com a maior concentração de casos (849.092) e de mortes (47.681). Seguidos de Espanha, a segunda nação com mais infectados e a terceira com mais vitimas mortais, número que voltou a aumentar nas últimas 24 horas: mais 440 óbitos, segundo informações do ministério da Saúde espanhol. O país tem agora 22.157 vitimas mortais e um total de 213.024 casos.
Itália é o terceiro país com mais casos (187.327) e o segundo com mais óbitos (25.085). Seguem-se a França, a Alemanha e o Reino Unido, todos com mais de cem mil casos. Portugal surge em 16.º lugar nesta tabela.
A China – onde o surto começou – é, neste momento, o nono país com mais casos. Tem 82.798 infectados e 4 632 mortes, sendo que há cerca de uma semana não regista qualquer vítima mortal, embora continue a notificar novos casos (dez nas últimas 24 horas, seis com ligações a outros países).
O país vai agora doar 30 milhões de dólares à Organização Mundial de Saúde para serem aplicados na luta contra a pandemia, anunciou esta quinta-feira de manhã o ministro dos negócios estrangeiros chinês.