Nas últimas 24 horas, morreram em Portugal mais 10 pessoas devido à covid-19, o que significa um aumento diário de 0,67% face aos dados de quinta-feira, segundo o boletim da Direcção-Geral de Saúde sobre a situação epidemiológica.
Quanto ao número de casos registados, a DGS reporta mais 377, o que se traduz num aumento de 1,12%.
Dos novos casos 89% dizem respeito à região de Lisboa e Vale do Tejo. Apenas 41 dos 377 infectados não residem nesta zona, que as autoridades de saúde continuam a “acompanhar com muita atenção”, porque “apresenta uma tendência estável, mas com números de incidência relativamente elevados em relação ao resto do país”,disse a directora-geral da Saúde, em conferência de imprensa.
Os restantes infectados nas últimas 24 horas estão distribuídos pelo Centro (mais 19 infecções), pelo Norte (15), pelo Sul (quatro), pelos Açores (duas) e pelo Alentejo (um).
Quanto aos dez óbitos declarados nas últimas 24 horas, quatro tinham local de residência na região da Grande Lisboa, outros quatro no Centro e dois na região Norte.
O número de recuperados é agora de 20.526, mais 203 pacientes curados face aos dados de ontem.
A caracterização clínica dos casos confirmados indica que 475 doentes estão internados em hospitais, mais 30 do que na quinta-feira (+6,7%), dos quais 64 em Unidades de Cuidados Intensivos, mais quatro (+0,3%). A recuperar em casa estão 11.503 pessoas.
Na Região de Lisboa e Vale do Tejo (12.473), onde se tem registado maior número de surtos, há mais 336 casos de infecção (+2,8%).
A região Norte continua a registar o maior número de infecções, totalizando 16.834, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 12.473, da região Centro, com 3.789, do Algarve (380) e do Alentejo (263).
Os Açores registam 140 casos de Covid-19 e a Madeira contabiliza 90 casos confirmados, de acordo com o boletim hoje divulgado.
A região Norte continua também a ser a que regista o maior número de mortos (803), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (387), do Centro (244), do Algarve e dos Açores (ambos com 15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados actualizados até às 24h00 de quinta-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.
Segundo os dados da Direcção-Geral da Saúde, 744 vítimas mortais são mulheres e 721 são homens.
Das mortes registadas, 989 tinham mais de 80 anos, 280 tinham entre os 70 e os 79 anos, 130 tinham entre os 60 e 69 anos, 46 entre 50 e 59, 17 entre os 40 e os 49. Há duas mortes registadas entre os 20 e os 29 anos e uma na faixa etária entre os 30 e os 39 anos.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infecção pelo novo coronavírus (2.555), seguido por Vila Nova de Gaia (1.580), Porto (1.401), Sintra (1.521), Matosinhos (1.285), Braga (1.233) e Loures (1.172).
Desde o dia 1 de Janeiro, registaram-se 334.923 casos suspeitos, dos quais 1.636 aguardam resultado dos testes.
Há 299.318 casos em que o resultado dos testes foi negativo, refere a DGS, adiantando que o número de doentes recuperados subiu para 20.526 (mais 203).
A DGS regista também 28.088 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
Do total de infectados, 19.402 são mulheres e 14.567 são homens.
A faixa etária mais afectada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (5.693), seguida da faixa dos 50 aos 59 anos (5.564) e das pessoas com idades entre os 30 e os 39 anos (5.226).
Há ainda 4.626 doentes acima dos 80 anos, 4.610 com idades entre os 20 e os 29 anos, 3.658 entre os 60 e 69 anos e 2.667 entre 70 e 79 anos.
A DGS regista igualmente 755 casos de crianças até aos nove anos e 1.170 jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com a DGS, 40% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 387 mil mortos e infectou mais de 6,5 milhões de pessoas em todo o mundo.
Mais de 2,8 milhões de doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.