A portuguesa Claudia Patatas acusada de pertencer a um grupo neonazi britânico proscrito foi esta-sexta-feira libertada sob medidas de coação, mas os restantes cinco réus acusados de instigarem ou prepararem atos terroristas ficaram em prisão preventiva.
Claudia Patatas, que completou 38 anos há menos de duas semanas, tinha alegado inocência numa audiência anterior, a 9 de Janeiro, no tribunal de Magistrados de Westminster.
A portuguesa e os cinco homens britânicos com idades entre os 21 e os 28 anos, incluindo o companheiro de Patatas, estão acusados de envolvimento na preparação e instigação de actos de terrorismo e de pertencerem à organização de extrema-direita Acção Nacional, proibida em dezembro de 2016 pelo governo britânico.
A ministra da Administração Interna, Amber Rudd, descreveu na altura a Adção Nacional como “uma organização racista, antisemita e homofóbica que suscita o ódio, glorifica a violência e promove uma ideologia vil” devido ao material que disseminava na Internet, nomeadamente nas redes sociais, com imagens e linguagem violentas e apelos a atos de terrorismo.
Os seus membros ou apoiantes podem ser condenados até 10 anos de prisão.
A pedido da procuradora pública, o juiz impôs restrições sobre a matéria em julgamento.
O julgamento foi adiado até uma data a determinar, possivelmente em Junho.
FG (CP 1200) Com Sapo24