A média europeia dos gastos com os bombeiros situou-se em 0,4% do PIB, com Portugal a ficar abaixo deste valor. Cada português gasta, em média, 22 euros para financiar os bombeiros, o terceiro valor mais baixo da UE.
Portugal está entre os países europeus que menos dinheiro gasta para financiar os bombeiros, surgindo na terceira posição a contar do fim do ranking de gastos em percentagem do PIB, segundo o Eurostat.
De todos os estados-membros, a Dinamarca é o país que gasta menos dinheiro público (0,1% do seu PIB) com bombeiros, seguida de Malta com 0,2%, e Portugal com 0,3%, que surge empatado com Luxemburgo, Irlanda e Áustria.
Este ranking é liderado pela Bulgária que dedica mais percentagem da despesa total (0,8%), sendo seguido pela Roménia, Lituânia e Letónia, com 0,7%.
Os países da União Europeia gastaram um total de 31,2 mil milhões de euros em 2017 para serviços de protecção contra incêndios, segundo o Eurostat. Em 2017 e 2018, existiam um total de 300 mil bombeiros nos estados-membros.
A despesa com os bombeiros equivale a 0,4% do total da despesa pública na União Europeia, um montante inferior ao gasto em serviços com a polícia (2,0% da despesa total) e tribunais (0,7%). Ainda assim, este valor mostrou-se semelhante às despesas governamentais com as prisões, também de 0,4%.
Nos países pertencentes à União Europeia, a despesa pública com os serviços de protecção contra incêndios manteve-se estável, enquanto percentagem do PIB, desde 2004.
Tendo em conta estes valores, o Eurostat calculou quanto é que os Governos gastam, por habitante, com os bombeiros. Apesar da média europeia se fixar nos 61 euros em 2017, houve países que superaram este valor.
O Luxemburgo é dos que mais gasta com os bombeiros, deslocando 113 euros por habitante. Segue-se a Finlândia que destina 106 euros, a Holanda gasta 104 euros e a Suécia situa-se na linha dos 100 euros.
Contrariamente a estes países, Malta apresenta o valor gasto mais baixo, com 17 euros por habitante, sendo seguido pela Bulgária que gasta 21 euros. Portugal e a Croácia igualaram com 22 euros, a Polónia destina 23 euros e a Roménia fixou o valor em 24 euros.
Fonte: Jornal Económico