O presidente da Junta de Freguesia de Moledo, em Caminha, Joaquim Guardão, calcula “por alto”, os prejuízos das chuvas fortes na localidade superaram os 200 mil euros e que vai pedir ajuda à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que ajude a população.
À TSF, o autarca admite que os prejuízos não estão todos contabilizados.
“Há problemas com saneamento, com água pública, com electricidade, a parte dos telefones também está submersa. Enfim, não se consegue contabilizar. Terá de ser estudada esta situação, mesmo ao nível da ribeira das Preces, porque não é só este problema aqui. Há problemas a montante e isto tem de ser resolvido”, descreve Joaquim Guardão.
Aos microfones da TSF, junto à ribeira das Preces, onde os estragos foram maiores, explica que “há três ou quatro casas que, além da água que têm dentro das garagens, dentro das próprias casas o estrago foi enorme”, adjectivando o momento como “aflitivo”.
“Isto é de uma impotência tal, porque era uma quantidade de água que ninguém contava. Era uma coisa impressionante. Entre as 07h00 e as 07h30 foi a parte pior da chuva e depois foi a força da água que se fez sentir, quer vinda do monte, de todo o lado. Isto é a zona mais baixa de Moledo e a água confluiu toda para esta zona”, explica Joaquim Guardão.