O processo judicial que envolve a extinta AIMinho (Associação Industrial do Minho) ainda não chegou ao Tribunal de Instrução de Braga, nem nenhum dos arguidos pediu a abertura dessa fase processual.
Fonte judicial disse ao Vilaverdense/PressMinho que a fase de instrução, a que deverão recorrer dezenas dentre os 126 arguidos acusados pelo Ministério Público, deve prolongar-se por todo o ano de 2019, sendo previsível que um eventual julgamento só seja marcado para 2020.
A mesma fonte precisou que o processo é naturalmente moroso, dado que, o Ministério Público tem de responder às dezenas de pedidos que entrarem no processo, e o juiz terá de analisar os dois, o da defesa e o do magistrado.
Até ao momento, nada entrou, embora o Vilaverdense/PressMinho saiba que o principal arguido, António Marques, acusado de 76 crimes, e que se mantém em silêncio, vai pedir a instrução, explicando que nada furtou ou desviou para si próprio tendo atuado em prol da AIMinho.
A acusação que impende sobre a extinta Associação Industrial do Minho, engloba 79 pessoas singulares e 47 empresas, e, entre outros crimes, o de uma alegada fraude de 700 mil euros na construção do edifício do IEMinho, Instituto Empresarial do Minho, em Vila Verde. Passa pelos departamentos, de Biologia e Engenharia Biológica da Universidade do Minho. Enumera ainda, irregularidades em ações de formação, publicidade e apoio às empresas.
Luís Moreira (CP8078)